Investir não é apenas aplicar dinheiro: é construir o futuro.

Em 2015, comecei a investir em startups. Fundei cinco empresas - uma vendida, duas fechadas, duas activas - e investi em mais de 50 startups, tanto pessoalmente como através dos veículos de investimento que co-lidero.
Aprendi - com dificuldade, mas também com alegria - que o melhor investimento nem sempre é em Excel, mas em pessoas, timing e visão.
Hoje, a partir do Aticco e do Funding Place, acompanho empresários que estão a construir o futuro e ajudo mais pessoas a fazerem parte dessa viagem: bela, complicada... e cheia de significado.
Porque é que esta é uma boa altura para investir em startups?
Os últimos dois anos foram um choque de realidade. A festa das avaliações exorbitantes e dos negócios FOMO sem fundamento acabou. E isso é positivo.
Agora há mais critérios, mais perguntas, mais concentração na execução. E na venda.
E, no entanto, a inovação não pára. De facto, intensificou-se com a IA.
O que é que nós (investidores concretos) procuramos?
Em cada projeto, procuramos o que não cabe num PowerPoint:
- Fundadores dedicados a tempo inteiro, com experiência no seu sector.
- Modelos de negócio escaláveis e eficientes em termos de capital.
- Primeiros indicadores de tração reais.
- Uma visão clara... e um plano para a concretizar.
E acima de tudo: pessoas. Porque no final, as startups são impulsionadas por pessoas com empenho, ética e resiliência.
O investimento já não é apenas uma questão para alguns
Até há pouco tempo, o investimento em empresas em fase de arranque era um privilégio reservado aos fundos e às pessoas com elevado património líquido. Hoje, com plataformas como o Funding Place, pode começar com apenas 2 000 euros e co-investir em oportunidades reais, validadas por um comité que geriu mais de 150 milhões de euros em investimentos.
E não se trata apenas de colocar dinheiro: junta-se a uma comunidade que liga investidores, fundadores e profissionais de diferentes sectores e indústrias.
Investir é comprometer-se
Na Aticco , não procuramos apenas o retorno económico. Estamos à procura de impacto. É por isso que:
- Ajudamos os projectos a prepararem-se para o crescimento.
- Apoiamos os empresários.
- Criamos espaços - presenciais e digitais - para que as ligações aconteçam.
Há 10 anos que estou a trabalhar no mundo das startups. Nem sempre foi fácil. Mas tem valido muito a pena.
Porque quando se investe com a cabeça e o coração, não se está apenas à procura de rentabilidade.
Procuramos fazer parte de algo que faz sentido para nós.
Não sei se vamos fazer história.
Mas vamos divertir-nos.